Chega roubando o presente
Em suspiro de instante,
Que se refastela, se espalha,
se perde, fracionado pelo infinito...
E logo é falta novamente.
Que é fim, se não reinventa horizonte.
Que é fim, se não recolhe,
acolhe, cata,
no dia a dia, na memória,
a surpresa, o carinho,
a sedução que na vida faz desejar
o próximo momento,
o próximo dia,
o desejo.
Mais,
a certeza dos que sabem
trilhar a serenidade,
que não é tola, mas sede,
precipitação,
que observa e avança.
Bete-Sita
Lindos versos.Parabéns.
ResponderExcluirObrigada Arnoldo. :)
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